segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dos males, o menor

Entre a repetência em massa e a promoção -automática, social ou qualquer que seja o adjetivo-, fico com a última.
Entre dois males, a prudência recomenda escolher o menor.A repetência em massa é um fenômeno característico de alguns poucos países da América Latina e da África.
Trata-se de uma licença para matar. Basta ser professor e entrar numa escola pública que você adquire tal direito, sem qualquer sanção.
Os índices de reprovação no Brasil são alarmantes –quase 20% dos alunos do ensino fundamental sucumbem anualmente. Isso representa um desperdício superior a R$ 9 bilhões/ano. Imagine esses recursos usados para ajudar o
aluno a aprender!
As evidências são inequívocas -quanto mais jovens os alunos, melhor a performance nos exames, como a Prova Brasil.
Atraso e repetência acabam redundando em círculo vicioso.
Especialmente quem é multirrepetente conclui: "estou atrasado, o professor não gosta de mim, por isso sou reprovado".
Cabe diferenciar a repetência em massa, que se pratica de maneira impune e covarde, no país, com a repetência ocasional, típica de nações europeias e de algumas escolas particulares. Esta deixa marcas, mas tende a surtir efeito, se
usada com parcimônia e fortes justificativas, após esgotar as demais tentativas. E só funciona onde há um contexto social e familiar que compreende e apoia essas medidas para superar problemas, quase sempre passageiros.
Outra forte distorção brasileira é a repetência associada à infrequência escolar. No lugar de obrigar o aluno a frequentar diariamente a escola, a legislação obriga a Folha de S.Paulo - TENDÊNCIAS/DEBATES<br> João Batista Araujo... http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2901201107.htm 1 de 3 29/01/2011 11:28 reprovar o aluno com mais de 25% de faltas, criando, dessa forma, o abuso da infrequência e dissociando promoção de conhecimentos.  Isso não significa, no entanto, que a promoção automática
seja licença para enganar. O risco existe, especialmente se as políticas não são acompanhadas de rigorosos programas de ensino para cada ano e bimestre, avaliações sistemáticas, estratégias de diagnóstico e recuperação paralela e, sobretudo, consequências para os professores, diretores e secretários de Educação.
O fato é que deveria vigorar no Brasil a máxima de que a escola que não conseguisse alfabetizar 95% ou mais dos alunos ao final do 1º ano deveria ser reprovada e poder sofrer intervenção.
Em setembro de 2009, o Instituto Alfa e Beto (IAB) avaliou 350 mil alunos do 2º ao 5º ano, em quase 400 municípios. Do total, 70% eram totalmente analfabetos -não passariam no teste do Tiririca. Mas todos foram promovidos.
Também observamos que os alunos das séries mais avançadas eram menos analfabetos do que os outros. A conclusão é a de que é possível aprender com os alunos mais adiantados.
A aprovação automática retira poder do professor? Talvez.
Mas o que dizer da antiga tradição inglesa de separar as funções de ensino, avaliação e certificação do conhecimento? Por que não voltar a ela? A Prova Brasil, de certa forma, começa a abrir espaço para esse tipo de estratégia.
Vivemos um dilema. Aprovar alunos sem que eles tenham dominado as competências mínimas do currículo de cada ano é fraude; reprová-los é pior. A única saída é ensinar de maneira competente e desenvolver mecanismos preventivos e corretivos, bem como tratamentos alternativos para os que apresentam dificuldades. A pedagogia da repetência precisa ser erradicada e suplantada por uma pedagogia do sucesso. Esse é o desafio que ainda não superamos. Até lá, optemos, sem fanfarras e trombetas, pelo mal menor.

JOÃO BATISTA ARAUJO E OLIVEIRA doutor em educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto e autor de "A Pedagogia do Sucesso".
Foi secretário-executivo do Ministério da Educação (1995).

domingo, 30 de janeiro de 2011

Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma

Ao planejar no início do ano traçamos uma série de objetivos acadêmicos para a turma e conforme já foi escrito em outro artigo, só planejar o curriculo acadêmico é insuficiente.

Temos que ter em mente o curriculo oculto que envolve atitudes, comportamentos e experiências que os alunos trazem.

Definido o curriculo acadêmico, bem como o curriculo oculto a ser trabalhado, é preciso traçar objetivos para cada um deles.

Aqui vai um aviso importanto: é preciso `traduzir` esses objetivos em uma linguagem que tanto os alunos quanto os Pais compreendam, pois cada um dos envolvidos deve saber o que se espera deles.

Por isso os objetivos tem que ser palpáveis, mensuráveis e quantificáveis.
Você pode por exemplo separá-los em blocos de metas a serem atingidas dentro do bimestre ou semestre.

Ao longo do prazo estabelecido para cada meta, monitore, acompanhando os resultados e fazendo os ajustes e principalmente, dê e peça feedback aos Pais, só assim você evita mal entendidos e força os Pais a se envolverem mais em todo o processo e torna os alunos mais comprometidos com o próprio resultado.

Outra dica é criar uma Ficha de Auto Avaliação onde estarão especificadas as metas para aquele bimestre ou semestre com as devidas ações que cada um deve realizar naquele período.

Ao longo do processo peça para o aluno e o Pai assinalar se estão fazendo cada qual a sua parte, e depois você pode na Reunião de Pais sugerir ajustes para cada um dos envolvidos que necessitarem de ajuda.

Desta forma ficará claro que todo o processo educativo tem 3 partes: a do PROFESSOR, a do ALUNO e a da FAMÍLIA, e que cada um deve fazer a sua parte para que o resultado esperado seja alcançado.

www.sosprofessor.com.br

sábado, 29 de janeiro de 2011

ROTINA PARA ALUNOS DO 1º ANO

Segunda - feira
Jogos tradicionais
Jogo da adivinha- A turma é dividida em grupos de seis alunos que jogam entre si;
Cada grupo é organizado em pares, os grupos organizam-se em círculos, de modo a ficar cada aluno em frente a seu par;
Um aluno escolhe uma palavra e mostra para o vizinho da direita e também da esquerda, de modo que um componente  de cada grupo não conheça a palavra e deverá adivinhar após a dica que seu parceiro lhe fornece. As palavras são nomes de animais. Se o parceiro adivinhar, conta ponto se não passa a vez para a dupla seguinte, repetindo-se os procedimentos descritos. A ordem de jogo é sempre em sentido horário, no circulo.
Cantos de atividades diversificadas
As crianças devem ir até os cantos diversificados e fazer a atividade dos mesmos.
Atividades dos cantos: quebra-cabeça, dominó de continhas, desenhos e baralhos de palavras;
Linguagem Oral e Escrita
A turma deve falar os nomes das palavras que tinham no jogo da adivinha contando qual delas eles tiveram mais dificuldade em ler; em seguida fazer um ditado com as palavras citadas;
Lanche
Recreio
Brincadeiras e movimento
Dança guiada – Ligue o rádio numa estação FM e peça que as crianças dancem. Escolha um dos alunos e solicite que seja uma espécie de guia. Ele dançará, de costas para os colegas, e todos deverão imitá-lo. Quando desejar, este estudante deve se virar, sem aviso – não há necessidade de para a música. Nesse momento, todos os colegas ficarão em “estátua” na posição em que o guia parou a dança. Quem for visto em movimento troca de lugar com o primeiro aluno e o jogo recomeça. Se o guia não conseguir visualizar ninguém em movimento, deverá repetir a rodada até acertar.
Ciências
As crianças devem desenhar os animais cujo os nomes estavam no jogo em dois cartazes: um cartaz de animais com ossos e outros sem ossos;
Dever de casa
Ler e reler as palavras que foram trabalhadas no jogo separando as sílabas;
Terça-Feira
Jogos tradicionais
 Fui de foguete para lua - Os alunos são acomodados lado a lado em uma fila. O primeiro aluno diz aos demais: “Fui de foguete para lua e levei uma (caneta)
O próximo  aluno deverá dizer o nome de outra coisa cujo nome inicia com a letra ( B  )  que levaria na viagem.
Quando um aluno não conseguir lembrar o nome de um novo objeto que comece com a letra B ou disse nome de um que já tenha sido ele deve ir para o final da fila.
Cantos de atividades diversificadas O aluno deverá procurar um novo canto e fazer a atividade do mesmo. Atividades dos cantos: quebra-cabeça, dominó de continhas, desenhos e baralhos de palavras
Linguagem Oral e Escrita
Pedir as crianças para citarem as palavras do jogo escritas com a letra B;
Distribuir uma lista com os nomes das palavras do jogo;
Solicitar a leitura da lista;
Pesquisar palavras em jornais e revistas que tenham a letra B e escrever no caderno;
Lanche
Recreio
Brincadeiras e movimento
Fazer o jogo esquentando - Uma pessoa sai da sala e o resto do grupo escolhe um objeto para aquela pessoa encontrar. A pessoa volta e começa a procurar enquanto que o grupo bate palmas fortes se a pessoa estiver próxima do objeto e mais fraca se ela estiver longe, ajudando-a a encontrá-lo;
Matemática – Em cada objeto do jogo citado tem um número por isso ao terminar o mesmo as crianças devem dizer os numerais encontrados e em seguida representa  a quantidade com objetos concretos.
Dever de casa -
Fazer uma colagem de objetos onde encontramos números
Quarta-Feira

Jogos tradicionais
Passando o anel: Um aluno sai da roda enquanto outra criança passa o anel entre as mãos dos colegas. Após deixar o anel nas de uma criança, a pessoa que saio volta e tenta adivinhar onde está o anel;
Cantos de atividades diversificadas
As crianças devem ir até os cantos diversificados e fazer a atividade dos mesmos.
Atividades dos cantos: quebra-cabeça, dominó de continhas, desenhos e baralhos de palavras;
Brincadeiras e movimento
Uma criança vai até o meio do círculo feito pelas outras crianças e joga a bola para cima no mento que a música parar citando um nome de um coleguinha. O coleguinha deve correr e pegar a bola antes de cair no chão. O jogo termina quando todos participarem mais de uma vez;
Linguagem Oral e Escrita
Pedir para a turma contar se gostaram da brincadeira da bola. Perguntar quem sabe cantar a música que estava sendo tocada durante a brincadeira e cantar a mesma com toda a turma. Em seguida entregar a letra da música pedindo para cada criança circular às palavras que elas conseguirem ler. Após da leitura das palavras circuladas as crianças devem escrevê-las no caderno com letra cursiva;
Recreio
Artes – Representar através de desenhos a música trabalhada;
Dever de casa – Perguntar aos pais os nomes das brincadeiras que eles faziam quando pequenos e escrever os nomes das mesmas com a ajuda da família;
Quinta – Feira
Jogos tradicionais
Quebra-cabeça -  Formar duplas e distribuir gravuras de vários objetos recortados. A dupla  que conseguir montar as gravuras  primeiro será a vencedora;
Matemática
Cada dupla deve apresentar para seus colegas as gravuras que formaram contando quantos objetos tem em cada uma. Em seguida trabalhar noção de adição utilizando pequenos problemas envolvendo as gravuras do jogo;
Cantos de atividades diversificadas
Finalizar as atividades dos cantos da semana.
As crianças devem ir até os cantos diversificados e fazer a atividade dos mesmos.
Atividades dos cantos: quebra-cabeça, dominó de continhas, desenhos e baralhos de palavras;
Brincadeiras e movimento
Reunidos - Montar com as crianças um pequeno circuito a ser percorrido. Por exemplo: solicite que carreguem uma caixa de papelão, façam uma sequência de passos, descasquem e comam uma mexerica e, por fim, ajudem o colega a beber um copo d’água. Você pode mudar e adaptar este percurso da forma que achar mais interessante – e também utilizar sugestões dos alunos. O importante é que as exijam o trabalho conjunto das crianças. Utilize casacos grandes, em que caibam dos alunos dentro. Explique aos estudantes que cada um deve vestir apenas uma manga da roupa e passar o braço por trás do colega para fechar a peça. A seguir, deverão definir a ordem das duplas. Solicite que cada dupla realize os desafios do percurso e marque o tempo. Vence a dupla que terminar no menor tempo.
Lanche
Linguagem Oral e Escrita
Conversar com as crianças quais foram às dificuldades que elas tiveram no jogo. Em seguida pedir para elas abrirem a caixa que utilizaram na brincadeira. Dentro da mesma tem gravuras de objetos e cada dupla deve escrever no caderno os nomes das gravuras formando frases;
Sexta-Feira

Jogos tradicionais
Brincar de amarelinha – Dividir a turma em equipe. Cada membro da equipe participa do jogo, porém antes de jogar deve ler a palavra que tem dentro de cada casa.
Linguagem Oral e Escrita
Entregar a cada criança o texto Amarelinha, ler para elas o mesmo e em seguida pedir para acompanharem a leitura com o dedo. Ao terminar a leitura fazer a interpretação oral do texto. Após a interpretação cada criança deve escrever algumas palavras do texto no caderno em ordem alfabética;
Artes – Desenho livre
Lanche
Brincadeiras e movimento
O espelho - Ainda em duplas, os estudantes brincarão de espelho. Primeiramente, eles deverão posicionar-se um ao lado do outro e seguir os seus comandos, como levantar a perna direita, inclinar o corpo para frente e levantar a perna direita, inclinar o corpo para frente e levantar o braço esquerdo.
Depois, solicite-lhes que fiquem frente a frente e atendam, novamente, aos movimentos solicitados. Dê instruções que exijam trabalho conjunto e maior reflexão, como esticar a mão direita ou, com a mão esquerda, pegar o pé direito do colega.
Matemática- Trabalhar lateralidade a partir do jogo e distribuir uma atividade escrita sobre o conteúdo;
Dever de casa
Revisando nossa aprendizagem – As crianças recebem uma folha de ofício onde elas irão escrever, desenhar, colar , etc. tudo que estiver guardado em sua memória sobre a semana de estudo;
Edney S. de Oliveira
Revisando nossa aprendizagem – As crianças recebem uma folha de ofício Edney S. de Oliveira

A utilização da tecnologia

A utilização da tecnologia como recursos didáticos exige que o professor seja criativo, tenha consciência das funções e dos componentes do processo de ensino e aprendizagem, conheça as características e peculiaridades de cada recurso. Impõe, também, a superação dos modelos tradicionais de ensino, incorporando inovações e novas formas de ensinar. Porém para utilizar essas tecnologias, faz-se necessário criar ambientes facilitadores que incluam nova postura da escola, assim como novas atitudes docentes, como a adoção de metodologias que permitam a participação ativa do aluno no processo educativo onde o professor tomará cuidados em relação aos materiais que disponibiliza para os discentes respeitando a autoria dos mesmos e ensinando aos seus alunos a pesquisarem, mas a serem autores das suas criações.
Sabemos que uma vez disponibilizado os materiais na rede (internet), já não é mais possível controlá-los, pois eles circulam livremente a partir dos servidores onde ficam armazenados, porém existem formas de garantir a legitimidade da autoria e a possibilidade de alunos e professores tornarem-se autores de suas histórias e projetos ainda é um dos maiores ganhos diante das capacidades das convergências tecnológicas e mediática.
A internet expande os horizontes através dos fóruns de debates, das trocas de conhecimentos, da visitação de culturas diferentes, da construção de trabalhos conjuntos e da navegação sem fronteiras, entretanto tão temos o direito de se apossar da propriedade do outro e isso não é um obstáculo para a criatividade, pelo contrário faz com que os educandos usem a sua própria criatividade e crie sua arte a partir dos conhecimentos adquiridos através de estudos e pesquisas.
Vale salientar que, todos têm direito à informação e à educação, porém ambas não precisam sobrepor ao direito de propriedade, mas fazer da busca pelos conhecimentos usando as ferramentas tecnológicas de forma dinâmica de Aprimorando sua aprendizagem.
Acredito que as ferramentas interativas contribuem como elemento essencial para uma nova maneira de pensar e aprender mais globalizada e integrada.

Edney S. de Oliveira

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE


Durante toda nossa vida nos beneficiamos do Meio Ambiente sem preocupação de preservar os recursos que ele nos oferece, devido a esse uso indiscriminado muito já foi destruído causado sérios danos e diminuindo a qualidade de vida do ser humano, faz-se necessário que a escola proponha novos caminhos que leve a uma nova relação com o meio ambiente

PROJETO MEIO AMBIENTE


INTRODUÇÃO


A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos cons­cientes, aptos a decidirem e atuarem na realidade socio-­ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global.
Para atingirmos esses obje­tivos, mais do que trabalhar com informações e con­ceitos, é preciso que a escola trabalhe também com a formação de valores e atitudes.
Nessa perspectiva, a Escola ela­borou seu projeto “Des­pertando uma consciência ecológica” que tem como objetivo despertar os alunos para que possam, não apenas agir corretamente no processo de preservação do meio ambiente, como também colaborar com o despertar dessa consciência junto às suas famílias e à comunidade.

OBJETIVOS


- Despertar a conscientização a respeito do Meio Ambiente e da importância da sua preservação, assim como da necessi­dade do reaproveitamento do lixo por meio da reciclagem.
- Mostrar que a reciclagem traz inúmeros benefícios para a sociedade, reduzindo o volume de lixo enviado aos aterros sanitá­rios e ajudando a manter a cidade limpa, além de promover economia de matéria-prima.
- Levar o aluno a reciclar em oficinas de materiais recicláveis, as sucatas encontra­das no meio em que vive.
- Utilizar o material reciclado no dia-a-dia.







ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO


As ações podem ser assim resumidas:

1. Análise da realidade am­biental na comunidade na qual a escola está inserida feita por meio de pesquisas de campo, entrevistas e coletas de dados pelos próprios alunos com moradores do bairro.
Um dos problemas  que será identi­ficados será em relação aos resíduos sólidos: LIXO. Para trabalhar essa questão, a escola mobilizará várias estratégias, dentre elas, envolver os alunos em leituras de bibliografias específicas, promovendo em seguida debates para que se estabeleçam as relações entre esses dois universos: o que se lê e o que se vê refletindo no dia-a-dia, nas atitudes de cada cidadão.

2. Promoção de palestras envolvendo especialistas de outras secretarias. Os alunos participaram, não só como ouvintes, mas também envol­vendo-se em dinâmicas que possibilitaram uma interação entre palestrante e alunos, bem como uma reflexão sobre o assunto discutido.
Não só a questão do lixo será analisada e modifi­cada, mas também o desper­dício dos recursos naturais; água, energia elétrica, papel, vidro e demais materiais recicláveis que hoje têm alternativas de utilização a partir da transformação dos mesmos.

Para desenvolver essas questões, o enfoque dado deverá ser interdisciplinar, perce­bendo-se o ambiente como um tema transversal que permeia as várias disciplinas.
É também proposta da Escola trabalhar com correspondências e/ou e­mails, para troca de expe­riências relacionadas aos temas propostos, bem como criar situações que possibilitem a criação de um “livro virtual”.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


MATEMÁTICA

1ª e 2ª séries
-  Utilizando latas de refrigerantes, garrafas e embalagens vazias, o professor pode trabalhar:
-  conjuntos: agrupando por tipos de
embalagens, tamanhos, cores, formato.
-    números cardinais e ordinais.
-    Adição e subtração.

3ª e 4ª séries
-   situações-problemas envolvendo emba­lagens de supermercado trabalhando o
sistema monetário
-   adição, subtração e multiplicação
-   situações-problemas envolvendo preços de produtos de supermercados e gráfico
de consumo de refrigerantes vendidos na cantina.

PORTUGUÊS

1ª e 2ª séries
-   Trabalhar, utilizando as letras iniciais, vogais e consoantes, separação de sílabas das marcas das embalagens trazidas pelos alunos: ltambé, Danone, Nestlé, Fanta,etc.
-   Formar frases afirmativas, negativas, interrogativas utilizando nomes de produtos.
-   Em grupos, apresentar propagandas so­bre determinado produto.

    e 4ª séries
-   Produzir textos, peças teatrais e murais so­bre a reciclagem e Meio Ambiente.
-   Os alunos confeccionam crachás, tipo “Guardas do Meio Ambiente” e usam durante o projeto, ajudando na preserva­ção do Meio Ambiente.
-   Produzir um texto com o tema: “Se eu fosse uma latinha descartável”, contando os caminhos percorridos por ela.
-   “Apresentação de Jornal Falado”: utilizan­do reportagens de jornais e revistas.
-   Produzir textos poéticos sobre o Meio Am­biente.

CIÊNCIAS

1ª e 2ª séries
-   Aprender maneiras de acondicionar o lixo, em suas residências.
-   Pesquisar os processos da reciclagem.
-   Assistir a vídeos sobre a preservação da natureza.

3ª e 4ª séries
-   Pesquisar sobre o tempo de decomposi­ção gasto para cada tipo de material.
-   Conhecer os cuidados que se devem Ter para evitar as doenças transmitidas pelo lixo
mal-acondicionado.
-   Pesquisar a poluição dos rios da cidade por fábricas e lixo jogado pela população.

HISTÓRIA

1ª e 2ª séries
-   Pesquisar e debater a relação entre o aumento da população das cidades com o     acúmulo do lixo nas cidades.
-   Montar maquetes sobre o tema.

3ª e 4ª séries
-   Discutir os problemas criados com aterros sanitários, contaminações e polui­ção das águas.
-   Fazer o relatório.

GEOGRAFIA

1ª à 4ª série
-   Debater o que fazer para que nossa rua, nosso bairro e município fiquem mais lim­pos.
-   Discutir a responsabilidade da poluição causada pelo lixo que as pessoas jogam nos rios.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL




Organizar uma excursão perto da escola, onde certamente houver árvores e ar­bustos. O objetivo pode ser o estudo de plantas, e para isso orientar os alunos para que não se torne um simples passeio.
Sugerimos o seguinte roteiro, mas o professor modificará de acordo com as possibilidades do lugar a ser observado.

 e 2ª séries poderão realizar atividades semelhantes e que depois serão diversificadas:
-     observar plantas e colher sementes sem depredar a vegetação;
-  observar as folhas, recolher algumas pelo solo e colher outras diretamente das plantas, sendo orientadas pelo professor como se faz isso, apenas uma ou duas, sem danificar os galhos.

3ª e 4ª séries poderão ser orientadas para o seguinte:
- observar nas árvores, os troncos, os lhos, flores e frutos.
-     indagar: serão nativas? Foram plantadas?
-     observar o solo em que nasceram;
-     na vizinhança há algum córrego?


-  que tipo de vegetação  margens?

O professor deve estar atento para estimular as observações e intervir, quando necessário, no comportamento de alunos, para não agredir a natureza. O professor deve aproveitar a oportunidade, chamando a atenção para a beleza da paisagem, o frescor sob as árvores, a variedade do verde, a diversidade da vegetação. Em geral, o aluno não tem o hábito de observar, e os mínimos aspectos da natureza merecem admiração. A beleza atrai a criança.
Essa excursão trará enriquecimento para a classe, sob todos os aspectos.
Nos seus cadernos, os alunos poderão desenhar plantas, sementes, flores, trechos da paisagem, ou algum pequeno animal encontrado.
De volta à classe, os alunos, de posse do material, vão aprofundar suas observa­ções.

série: examinar as sementes colhidas:
forma, cor, consistência, tamanho e comparar as várias sementes, notando-lhes as diferenças. O que fazer com as semen­tes? Alguma criança pode sugerir plantá-­las e isso será motivo para o plantio, em latinhas ou vasinhos.

2ª série: observar as folhas colhidas: cor, tamanho, variedade de formas, verifican­do o arranjo variado das folhas nas hastes. Levar a criança a observar os dois lados da folha, se são da mesma cor. Observar a cor do lado de cima e a do lado de baixo.
Levar a criança a observar as nervuras e a variedade delas nas diversas folhas, pre­parando-as para um mostruário ou ál­bum. Para isso, basta colocar a folha esticada sobre o jornal dobrado e um peso em cima, que pode ser tábua, livro. Depois de seca, é só colar em folha de papel e formar o mostruário ou álbum.
Poderão também cultivar plantas para ornamentar a sala de aula. As mudas podem ser trazidas de casa.

e 4ª séries examinar as terras, de bar­rancos e dos solos que se encontram de­baixo de árvores. Quais as conclusões ti­radas? Essas duas séries poderão preparar um canteiro para o início de uma horta na escola.

Atividades que serão realizadas com os grupos de alunos

1ª série
· verificar, com as crianças, se os vasos e latinhas estão devidamente regados;
verificar se há ainda sementes para serem plantadas e fazer isso com o grupo;
· discutir com o grupo a respeito do me­lhor lugar para os vasinhos;
· recordar as observações sobre as várias sementes colhidas;
· cada aluno poderá plantar e cuidar de um vaso.

2ª série:
· ajudar a organização do álbum com as folhas;
· providenciar papel ou jornal, para esse trabalho;
· discutir com o grupo a melhor maneira de colar as folhas;
· trocar idéias sobre a ordem de coloca­ção dessas páginas com as folhas.

3ª série:
· ajudar na organização de um mostruário com vários tipos de solo, em vidrinhos,
latinhas ou caixinhas e rotulá-los;
· trocar idéias sobre rótulos, com indica­ções de onde foi colhida a amostra;
· desenhar trechos de paisagem da excur­são e escrever sobre a paisagem;
· organizar uma exposição com esses de­senhos.

4ª série:
· ajudar na organização de um mostruário com os tipos de plantas encontradas nos vários tipos de solo. Os alunos poderão desenhar as plantas. E atividade rica por­que exige observação, habilidade para co­piar do natural, fidelidade no emprego das cores das plantas.


Coleta seletiva na escola

E necessária a transformação de papéis velhos em novos, latas velhas em novas, plásticos rasgados em plásticos novos, isso é reciclagem, transformar coisas velhas em novas.
E para haver esta transformação do lixo, existem várias fábricas de reciclagem. O aproveitamento do Lixo torna as cidades limpas e maravilhosas.
Até sobras de alimentos são transformadas em adubo.
A reciclagem é uma coisa muito importante para todos nós e o Meio Ambiente.
Discutir com seus colegas sobre como poderão implantar a coleta eletiva na sua escola e em sua cidade.


COLETA SELETIVA DO LIXO NA ESCOLA

·  Distribuir latas de lixo pela escola para coleta seletiva.
·  Orientar os alunos a jogar lixo observando as cores dos latões de acordo com o material:
Azul:   papel, cartolina, papelão, sacos de papel, caixas de papelão, rótulos, etc. Amarelo: latas de um modo geral, tampinhas de garrafa.
Verde: vidros, garrafas, litros (cacos ou inteiros), etc.
Vermelho: embalagens plásticas, sacos plásticos, tampas e canudinhos, potes de mar­garina, etc.
·  Fazer um debate em sala sobre a importância da coleta seletiva do lixo.
O   que fazer com as sobras?
·  As sobras da merenda escolar, folhas velhas de hortaliças, restos de comidas, etc., deverão ser reaproveitadas na horta, após fermentação natural, que se consegue pelo sistema de compostagem. E de extrema importância o uso deste adubo na horta escolar.
·  Fazer o reaproveitamento com papéis reciclados em aulas de Educação Artística.
Discussão:
a) Qual o órgão que cuida do lixo na nossa cidade? Pesquisar sobre ele.
b) De que maneira podemos contribuir na separação do lixo da escola?
c)         Qual o trabalho que é desenvolvido sobre o lixo, na nossa cidade? Caso não tenha nenhum, elabore um projeto para implantá-lo.

Reciclagem do papel
·  Falar aos alunos a respeito da possibilidade de se reciclar o papel.
·  Discussão - Comentar com seus alunos que, caixas de papelão, jornais, etc. são obtidos pela reciclagem do papel; assim, eles terão a idéia de quanto a reciclagem contribui para poupar a derrubada de árvores em nosso país. Dessa maneira, podemos evitar a derrubada desnecessária de muitas árvores.
·  Construir um mural educativo, mostrando a composição do lixo e sugestões para diminuir a quantidade de lixo na escola.


AVALIAÇÃO


A avaliação acontecerá ao longo do desenvolvimento do projeto através da observação do desempenho e interesse dos alunos no desenvolvimento das tarefas propostas, produções e relatório sobre as atividades.

Se o lugar em que vivemos não é o melhor do mundo, podemos e devemos transforma-lo. Temos família, vizinhos, amigos e organizações que podem ajudar. Muitas vezes, ações coletivas fazem com que as idéias se transformem em possíveis mudanças.
O exercício da cidadania inclui direitos e deveres políticos, sociais e ambientais. Exerce-la significa participar de lutas por qualidade ambiental, moradia, alimentação, saúde, emprego, educação e cultura. Esse exercício, praticado diariamente, nos torna cidadãos e cidadãs. A juventude está cobrando dos adultos e dos governos ações que dêem  a todos nós a chance de herdar um planeta bom de se viver. Isso depende da atitudes individuais e de políticas publicas que nos tragam mais qualidade de vida. Mas, para que isso se realize é necessário concientizar a criança para que ela entenda que devemos cuidar juntos de nossa qualidade de vida.
Na escola temos a oportunidade de descobrir novas habilidades, trabalhar em grupo, nos comunicar. Aprendendo também a importância de certos valores, como solidariedade, companheirismo e respeito, que serão importante ao longo de nossas vidas.
                                                  TEREZA REGINA BARCELOS REGIANI